Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. reumatol ; 57(1): 73-81, Jan.-Feb. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-844205

ABSTRACT

ABSTRACT Contraception is an important issue and should be a matter of concern in every medical visit of adolescent and young patients with chronic rheumatic diseases. This narrative review discusses contraception methods in adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE), antiphospholipid syndrome (APS), juvenile idiopathic arthritis (JIA) and juvenile dermatomyositis (JDM). Barrier methods are safe and their use should be encouraged for all adolescents with chronic rheumatic diseases. Combined oral contraceptives (COC) are strictly prohibited for JSLE and APS patients with positive antiphospholipid antibodies. Reversible long-acting contraception can be encouraged and offered routinely to the JSLE adolescent patient and other rheumatic diseases. Progestin-only pills are safe in the majority of rheumatic diseases, although the main concern related to its use by adolescents is poor adherence due to menstrual irregularity. Depot medroxyprogesterone acetate injections every three months is a highly effective contraception strategy, although its long-term use is associated with decreased bone mineral density. COC or other combined hormonal contraceptive may be options for JIA and JDM patients. Oral levonorgestrel should be considered as an emergency contraception method for all adolescents with chronic rheumatic diseases, including patients with contraindication to COC.


RESUMO A contracepção é uma questão importante e deve ser um motivo de preocupação em toda consulta médica de pacientes adolescentes e jovens com doenças reumáticas crônicas. Esta revisão narrativa discute métodos contraceptivos em adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome antifosfolipídica (SAF), artrite idiopática juvenil (AIJ) e dermatomiosite juvenil (DMJ). Os métodos de barreira são seguros e todos os adolescentes com doenças reumáticas crônicas devem ser incentivados a usá-los. Os contraceptivos orais combinados (COC) são estritamente proibidos para pacientes com LESJ e SAF com anticorpos antifosfolípides positivos. A contracepção reversível de ação prolongada pode ser incentivada e oferecida rotineiramente a paciente adolescente com LES e outras doenças reumáticas. As pílulas que contêm somente progestina são seguras na maior parte das doenças reumáticas, embora a principal preocupação relacionada com seu uso por adolescentes seja a baixa adesão em decorrência da irregularidade menstrual. As injeções de acetato de medroxiprogesterona de depósito a cada três meses são uma estratégia altamente eficaz de contracepção, embora o seu uso em longo prazo esteja associado à diminuição na densidade mineral óssea. Contraceptivos orais combinados ou outros contraceptivos hormonais combinados podem ser opções para pacientes com AIJ e DMJ. O levonorgestrel oral deve ser considerado como um método de contracepção de emergência para todas as adolescentes com doenças reumáticas crônicas, incluindo pacientes com contraindicação para COC.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Arthritis, Juvenile , Adolescent Behavior/physiology , Antiphospholipid Syndrome , Contraception/methods , Family Planning Services , Lupus Erythematosus, Systemic , Patient Education as Topic , Contraception Behavior/psychology
2.
Rev. bras. reumatol ; 56(2): 185-187, Mar.-Apr. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-780955

ABSTRACT

ABSTRACT Human toxocariasis is a parasitic zoonosis mainly caused by Toxocara canis or Toxocara catiand is acquired by ingestion of the parasite’s embryonated eggs. Arthralgia and/or arthri-tis were reported in up to 17% of the cases, generally with acute duration (less than 6weeks). However, to our knowledge, chronic polyarthritis, as the isolated presentation ofToxocara infection, was not reported. One of the 5809 patients that was followed up at ourservice (0.017%) had chronic polyarthritis as the single manifestation of toxocariasis and wasdescribed herein. A 3-year-old girl was referred to our service with severe painful chronicpolyarthritis for a period longer than 10 weeks and morning stiffness of 30 min. Dog contactexposure history in the recreational areas of neighborhood was reported. Her exams showedhigh levels of eosinophils in peripheral blood (29%), bone marrow aspirate revealed markedeosinophilia (32%) and Toxocara enzyme-linked immunosorbent assay (Elisa) was positive(1:1280). She was treated with paracetamol (40 mg/kg/day) and thiabendazole (25 mg/kg/day)for 10 days, and all manifestations reduced. After eight months of follow-up, she was onclinical and laboratorial remission. In conclusion, we described a case of chronic polyarthri-tis, as isolated manifestation of toxocariasis, mimicking juvenile idiopathic arthritis andleukemia. Importantly, this zoonosis should be considered in patients with arthritis andeosinophilia.


RESUMO A toxocaríase é uma zoonose parasitária causada principalmente pelo Toxocara canis ou peloT. cati. É adquirida pela ingestão de ovos embrionados do parasita. A artralgia e/ou artriteforam relatadas em até 17% dos casos, geralmente com duração aguda (menos de seis sema-nas). No entanto, que se tem conhecimento, a poliartrite crônica como manifestação isoladada infecção por Toxocara ainda não foi descrita na literatura. Um dos 5.809 pacientes acom-panhados em nosso serviço (0,017%) exibiu poliartrite crônica como manifestação únicada toxocaríase e foi descrito neste estudo. Uma menina de três anos foi encaminhada aonosso serviço com poliartrite crônica dolorosa grave por um período superior a 10 semanase rigidez matinal diária de 30 minutos. Foi relatada história de exposição a contato comcão nas áreas de lazer do bairro. Seus exames revelaram níveis elevados de eosinófilos nosangue periférico (29%), o aspirado de medula óssea revelou eosinofilia acentuada (32%)e o ensaio imunoenzimático ligado a enzima (ELISA) para Toxocara foi positivo (1:1.280). Acriança foi tratada com paracetamol (40 mg/kg/dia) e tiabendazol (25 mg/kg/dia) durante10 dias e houve regressão de todas as manifestações. Depois de oito meses de seguimento,a pequena paciente estava em remissão clínica e laboratorial. Em conclusão, descreve-seum caso de poliartrite crônica como manifestação isolada da toxocaríase, que mimetizouuma artrite idiopática juvenil e leucemia. É importante ressaltar que essa zoonose deve serconsiderada em pacientes com artrite e eosinofilia.


Subject(s)
Humans , Animals , Female , Arthritis/parasitology , Toxocara/isolation & purification , Toxocariasis/diagnosis , Anthelmintics/therapeutic use , Arthritis/drug therapy , Toxocariasis/drug therapy , Toxocariasis/transmission , Zoonoses , Child, Preschool
3.
Rev. bras. reumatol ; 56(1): 82-85, jan.-fev. 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-775208

ABSTRACT

Resumo Introdução Ictiose arlequim é uma doença cutânea congênita grave, autossômica e rara, caracterizada por ressecamento excessivo da pele e hiperqueratose. A associação de ictiose com esclerose sistêmica foi descrita em apenas três crianças. Ainda não foi descrito nenhum paciente com morfeia generalizada (MG) associada à ictiose arlequim. Relato de caso: Menina de quatro anos e seis meses de idade com diagnóstico de ictiose arlequim baseado em espessamento cutâneo difuso, com fissuras, descamação, eritema e sangramento da lesão desde as primeiras horas de vida. A paciente foi tratada com acitretina (1,0 mg/kg/dia) e creme emoliente. Aos três anos e nove meses, desenvolveu contraturas musculares com dor à movimentação e limitação nos cotovelos e joelhos e placas esclerodérmicas difusas no abdômen, nas costas, na região suprapúbica e nas extremidades inferiores. A biópsia de pele mostrou epiderme retificada e hiperqueratose leve, derme reticular com linfócitos, infiltrado mononuclear perivascular e perianexial e esclerose da derme reticular e glândula sudorípara rodeada por um tecido colágeno denso, compatível com esclerodermia. A paciente preencheu os critérios para o subtipo MG. Metotrexato e prednisona foram introduzidos. Aos quatro anos e três meses, apresentou novas lesões esclerodérmicas, associando-se azatioprina à terapêutica anterior, sem resposta após dois meses. Discussão: Um caso de ictiose arlequim associada à MG foi descrito. O tratamento dessas duas condições é um desafio e requer uma equipe multidisciplinar.


Abstract Introduction: Harlequin ichthyosis (HI) is a severe and rare hereditary congenital skin disorder characterized by excessive dryness, ectropion and eclabion. The association of ichthyosis with systemic sclerosis has been described in only three children. No patient with generalized morphea (GM) associated with harlequin ichthyosis was described. Case report: A 4-years and 6-months girl, diagnosed with harlequin ichthyosis based on diffuse cutaneous thickening, scaling, erythema, ectropion and eclabium since the first hours of birth was described. She was treated with acitretin (1.0 mg/kg/day) and emollient cream. At 3 years and 9 months, she developed muscle contractures with pain on motion and limitation in elbows and knees, and diffuse sclerodermic plaques on the abdomen, back, suprapubic area and lower limbs. Skin biopsy showed rectified epidermis and mild hyperorthokeratosis, reticular dermis with perivascular and periadnexal infiltrates of lymphocytes and mononuclear cells, and reticular dermis and sweat gland sclerosis surrounded by a dense collagen tissue, compatible with scleroderma. The patient fulfilled the GM subtype criteria. Methotrexate and prednisone were introduced. At 4 years and 3 months, new scleroderma lesions occurred and azathioprine was associated with previous therapy, with no apparent changes after two months. Discussion: A case of harlequin ichthyosis associated with a GM was reported. The treatment of these two conditions is a challenge and requires a multidisciplinary team.


Subject(s)
Humans , Female , Child, Preschool , Scleroderma, Localized/complications , Ichthyosis, Lamellar/complications , Scleroderma, Localized/diagnosis , Scleroderma, Localized/drug therapy , Skin , Ichthyosis, Lamellar/diagnosis , Ichthyosis, Lamellar/drug therapy , Acitretin , Ectropion
4.
Rev. bras. reumatol ; 56(1): 79-81, jan.-fev. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-775216

ABSTRACT

Resumo A piomiosite é uma infecção piogênica da musculatura esquelética, decorrente da disseminação hematogênica e geralmente acompanhada de formação de abscesso localizado. Esta infecção da musculatura é raramente descrita em adultos com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e, até onde se sabe, ainda não o foi em pacientes com LES juvenil (LESJ). De nossos 289 pacientes com LESJ, uma apresentou piomiosite. Diagnosticada com LESJ aos 10 anos de idade e após seis anos de tratamento com prednisona, azatioprina e hidroxicloroquina, a paciente foi hospitalizada em razão de um histórico de 30 dias de dor insidiosa na coxa esquerda, sem relato algum de trauma aparente ou febre. O exame físico mostrou músculos sensíveis e com endurecimento lenhoso. Os exames laboratoriais revelaram anemia, aumento de reagentes de fase aguda e enzimas musculares normais. A tomografia computadorizada da coxa esquerda mostrou coleção no terço médio do vasto intermédio, sugerindo estágio purulento de piomiosite. Iniciou-se tratamento com antibiótico de largo espectro, que levou à resolução clínica completa. Em suma, descreveu-se o primeiro caso de piomiosite em pacientes com LESJ encontrado neste serviço. Este relato reforça que a presença de dor muscular localizada em pacientes imunocomprometidos, ainda que sem aumento de enzimas musculares, deve sugerir o diagnóstico de piomiosite. Recomenda-se tratamento imediato com antibióticos.


Abstract Pyomyositis is a pyogenic infection of skeletal muscle that arises from hematogenous spread and usually presents with localized abscess. This muscle infection has been rarely reported in adult-onset systemic lupus erythematous and, to the best of our knowledge, has not been diagnosed in pediatric lupus population. Among our childhood-onset systemic lupus erythematous population, including 289 patients, one presented pyomyositis. This patient was diagnosed with childhood-onset systemic lupus erythematous at the age of 10 years-old. After six years, while being treated with prednisone, azathioprine and hydroxychloroquine, she was hospitalized due to a 30-day history of insidious pain in the left thigh and no apparent trauma or fever were reported. Her physical examination showed muscle tenderness and woody induration. Laboratory tests revealed anemia, increased acute phase reactants and normal muscle enzymes. Computer tomography of the left thigh showed collection on the middle third of the vastus intermedius, suggesting purulent stage of pyomyositis. Treatment with broad-spectrum antibiotic was initiated, leading to a complete clinical resolution. In conclusion, we described the first case of pyomyositis during childhood in pediatric lupus population. This report reinforces that the presence of localized muscle pain in immunocompromised patients, even without elevation of muscle enzymes, should raise the suspicion of pyomyositis. A prompt antibiotic therapy is strongly recommended.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Immunocompromised Host , Pyomyositis/complications , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Abscess/complications , Pyomyositis/diagnosis , Pyomyositis/drug therapy , Hydroxychloroquine/therapeutic use , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL